quinta-feira, 28 de maio de 2009

Agradecimentos










Ao longo deste projecto contámos com a colaboração de muitas pessoas e entidades.
Por todo o apoio que nos deram ao longo deste projecto agradecemos:
  • à Cruz Vermelha (Miguel Santos, David Rodrigues, Formadores Fernando Fernandes e José Carlos Afonso);
  • ao INEM;
  • à Empresa Salvador Alves Pereira & Filhos, Lda;
  • à Protecção Civil;
  • aos Bombeiros Municipais de Braga;
  • à Polícia de Segurança Pública de Braga;
  • à Câmara Municipal de Braga;
  • aos Jornais: Correio do Minho e Diário do Minho;
  • ao Conselho Executivo da Escola Secundária Carlos Amarante (Dra. Hortense, Professores: Fernandes e Antunes);
  • aos Professores: António João Lemos, Isabel Cota e Luís Magalhães;
  • às Turmas: B e D.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Cartazes com Técnicas de Socorrismo

Aqui ficam os cartazes que foram expostos na sala da Apresentação Pública Final, com a compilação dos procedimentos que devem ser efectuados nas técnicas de socorrismo que consideramos mais importantes.




(para ver os cartazes em tamanho maior clique nas imagens)

Apresentação Pública Final


Finalmente chegou o dia da tão aguardada Apresentação Pública Final!

Depois de uma semana de árduo trabalho para que tudo fosse perfeito, iniciámos este dia com a preparação das actividades que idealizámos para hoje.
Essas actividades realizaram-se entre as 10h e as 15h na sala 22 e consistiram na:
  • exposição de cartazes com a explicação de algumas técnicas de socorrismo;
  • demonstração da técnica de reanimação cardio-pulmonar num manequim disponibilizado pela Cruz Vermelha;
  • exposição de alguns materiais produzidos por nós aquando do desenvolvimento do projecto (como o cartaz sobre o frio intenso, os folhetos, os brindes oferecidos na visita ao INEM e a mala de primeiros socorros que organizámos);
  • visualização de pequenos vídeos elaborados por nós com demonstrações de técnicas de socorrismo (Desobstrução das Vias Aéreas em adulto e criança, Posição Lateral de Segurança e Reanimação Cardio-Pulmonar em adulto e criança);
  • passagem de um vídeo de resumo do nosso projecto, com fotografias dos momentos cruciais do trabalho desenvolvido ao longo do ano lectivo;
  • demonstração do nosso blog num computador que estava acessível a todos os que se interessassem em ver o blog, conhecendo melhor o nosso projecto e adquirindo algumas noções teóricas sobre o socorrismo.
Para além disso, estiveram sempre presentes, na zona de exposição, elementos do nosso grupo que responderam a todas as questões que surgiram, quer sobre o projecto e o seu desenvolvimento, quer sobre as técnicas expostas nos cartazes e nos vídeos.

Por volta das 15h15 iniciámos a apresentação do projecto ao público presente na sala (alunos dos 11º e 12º anos e alguns professores).
Esta apresentação consistiu na divulgação das actividades organizámos no âmbito deste projecto, bem como o balanço que fazemos delas e a importância que tiveram quer para o projecto, quer para a nossa vida pessoal.
Para além disso, referimos os recursos materiais utilizados para a realização do projecto, os produtos finais deste projecto (Blog, Vídeos e Mala de Primeiros Socorros) e agradecemos a todas as pessoas e instituições que colaboraram connosco.












Cartazes com técnicas de socorrismo

















Demonstração de RCP no manequim













Exposição de materiais produzidos

















VMER do INEM (decoração)













Computador com vídeos












Computador com o Blog

















Zona de exposição


segunda-feira, 18 de maio de 2009

Intoxicações

Hoje em dia vivemos rodeados de possíveis tóxicos que utilizamos constantemente nas nossas casas, garagens, fábricas, campo, etc.

Os produtos tóxicos mais comuns são:
  • Medicamentos;
  • Cosméticos;
  • Bebidas Alcoólicas;
  • Combustíveis;
  • Plantas;
  • Produtos de limpeza;
  • Pesticidas.

Em caso de intoxicação:

  • Mantenha a calma. Não se precipite, mas não perca tempo;
  • Contacte o CIAV (Centro de Informação Antivenenos) através do número de telefone 808 250 143;
  • Responda de forma clara às perguntas feitas pelo médico do CIAV - Quem, O Quê, Quanto, Quando, Onde, Como;
  • Se não conseguir ligar para o CIAV, ligue para o 112 ou dirija-se ao hospital mais próximo;
  • Leve as embalagens suspeitas.

Primeiros Socorros


1. Caso um produto tóxico entre em contacto com os olhos:
  • Lave com água corrente durante cerca de 15 minutos, mantendo as pálpebras afastadas;
  • Não aplique quaisquer produtos;
  • Ligue para o CIAV.
2. Caso um produto tóxico provoque a contaminação da pele:
  • Retire as roupas que contenham o produto tóxico;
  • Lave abundantemente com água durante 15 minutos;
  • Ligue para o CIAV.
3. Caso a intoxicação seja provocada por uma picada de animal (abelha, vespa, víbora, peixe-aranha):
  • Imobilize a zona atingida;
  • Aplique calor no caso do peixe-aranha e frio nos restantes casos;
  • Ligue para o CIAV.
4. Caso a intoxicação se deva à inalação de algum tóxico:
  • Retire o intoxicado para fora do ambiente contaminado, de preferência para o ar livre.
  • Ligue para o CIAV.
5. Caso o motivo da intoxicação seja a ingestão de um produto tóxico:
  • Não provoque o vómito;
  • Dê a beber alguns golos de água ou leite;
  • Ligue para o CIAV.
informação retirada de: www.inem.pt

sábado, 16 de maio de 2009

Posição Lateral de Segurança (PLS)

Se uma vítima se encontra inconsciente, mas ventila normalmente, coloque-a na posição lateral de segurança.
De seguida, peça a alguém que alerte os Serviços de Emergência (ligando para o 112) ou, caso esteja sozinho, ligue para o 112.
Enquanto espera pela chegada dos meios de socorro, verifique regularmente a ventilação da vítima.

Como colocar uma vítima na Posição Lateral de Segurança?


1. Certifique-se que a cabeça da vítima se encontra em extensão;
2. Ajoelhe-se ao lado da vítima. Assegure-se que ambas as suas pernas estão esticadas;
3. Coloque o membro superior da vítima (do seu lado) em ângulo recto (90º), em relação ao corpo da mesma. Dobre o antebraço para cima com a palma da mão virada para cima;


4. Coloque o outro braço da vítima atravessado sobre o tórax da mesma. Segure as costas da mão da vítima contra a bochecha (do seu lado). Mantenha a mão da vítima no lugar;


5. Com a sua mão livre, agarre pelo joelho, a perna da vítima que fica oposta a si. Eleve a perna da vítima, mas deixe o pé no chão;


6. Puxe a perna elevada na sua direcção. Entretanto, continue a pressionar as costas da mão da vítima contra a bochecha. Vire a vítima na sua direcção para a colocar de lado;
7. Posicione a perna que está por cima de tal forma que a anca e o joelho estejam em ângulo recto;
8. Incline novamente a cabeça para trás para manter as vias aéreas desobstruídas;

9. Ajuste a mão da vítima sob a bochecha, se necessário, para manter a cabeça inclinada;
10. Verifique regularmente a ventilação da vítima.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Divulgação da Apresentação Pública Final do Projecto


A Apresentação Pública Final do nosso projecto realizar-se-á na próxima sexta-feira, dia 22 de Maio, pelas 15 horas, na Escola Secundária Carlos Amarante, na sala 22.

No entanto, e com o objectivo de divulgar melhor o nosso projecto à comunidade escolar e de transmitir alguns conhecimentos que fomos adquirindo com o seu desenvolvimento, vamos promover algumas actividades entre as 10h e as 15h na mesma sala.

Aula Prática

Hoje, durante o primeiro bloco de 90 minutos da aula de Área de Projecto, foram-nos demonstradas e ensinadas algumas técnicas de socorrismo por um professor de Biologia, Luís Magalhães.
Esta actividade teve maioritariamente uma componente prática, havendo uma grande interacção entre todos os elementos do grupo.

As técnicas demonstradas foram:
  • Estancamento de Hemorragias;
  • Posição Lateral de Segurança (PLS);
  • Reanimação Cardio-Pulmonar;
  • Desobstrução das Vias Aéreas.
Estancamento de Hemorragias

Inicialmente, o professor explicou como devemos proceder ao estancamento de hemorragias pelo método de estancamento manual directo, pressionando o local da hemorragia com compressas.
De seguida, praticámos a técnica de estancamento manual indirecto de hemorragias nos braços e nas pernas. Esta técnica é aplicada quando existe a possibilidade de piorar a lesão se for usado o método manual directo, como por exemplo quando existem estilhaços de vidro na zona da ferida.
Foi, ainda, referido o caso do sangramento nasal ou epistaxis (hemorragia interna exterior) e o modo como devemos actuar (inclinar a cabeça ligeiramente para a frente, apertar as narinas, respirando apenas pela boca, aplicar gelo, mas não em contacto directo com a pele), tendo sido também esclarecidos alguns mitos sobre o estancamento da hemorragia nasal (como: levantar o braço ou inclinar a cabeça para trás) que não trazem qualquer benefício e, para além disso, podem agravar a situação.

Posição Lateral de Segurança (PLS)

Em relação à Posição Lateral de Segurança o professor explicou como devia ser efectuada e, seguidamente, todos os elementos do grupo praticaram esta técnica, executando todos os procedimentos necessários.

Reanimação Cardio-Pulmonar (RCP)

Esta técnica foi exemplificada num manequim, assumindo que este representava uma vítima inconsciente e, após a verificação da ventilação através do método "Ver, Ouvir e Sentir" e da verificação da pulsação da artéria carótida, concluiu-se que não ventilava, mas que tinha pulso. Foi-nos, então, explicado que devíamos proceder apenas a insuflações à vítima, uma vez que esta se encontrava apenas em paragem respiratória.
A certa altura, utilizando de novo o método "Ver, Ouvir e Sentir" e verificando a pulsação, apercebemo-nos que a vítima entrou em paragem cardio-respiratória, tendo-se complicado a situação. Tivemos então de realizar manobras de reanimação cardio-pulmonar, alterando 30 compressões com 2 insuflações.

Desobstrução das Vias Aéreas

Para finalizar, foi-nos apresentada uma situação de engasgamento em que teríamos de proceder à desobstrução das vias respiratórias, iniciando a prestação de socorro pela aplicação de 5 pancadas interescapulares na vítima. Caso esta técnica não tenha resultado, teríamos de proceder imediatamente à manobra de Heimlich.
Estas manobras devem ser repetidas alternada e continuamente até o corpo estranho que provocou o engasgamento ser expelido.

Para nós esta actividade teve grande importância, pois permitiu consolidar alguns conhecimentos que serão muito úteis na apresentação final do projecto e na nossa vida!
Agradecemos desde já ao professor Luís Magalhães pela sua disponibilidade em colaborar no nosso projecto.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Desfibrilhação Automática Externa (DAE)

O que é um Desfibrilhador Automático Externo?

Um Desfibrilhador Automático Externo (DAE) é um aparelho controlado por computador que analisa o ritmo cardíaco da vítima. Após efectuar a sua análise, o aparelho decide então se é aconselhável executar um choque eléctrico à vítima.
Os DAE são extremamente precisos e só executarão um choque se necessário.

Em que situação se utiliza o DAE?

Quando uma vítima não responde (ou seja, está inconsciente), não ventila e há um DAE disponível.

O que fazer?

1. Efectue as manobras de reanimação (alternando 30 compressões com 2 insuflações) até à chegada do DAE;


2.
Ligue o DAE assim que tiver acesso ao mesmo. Se houver dois socorristas no local, o segundo deve continuar as manobras de reanimação. O primeiro socorrista pode então seguir as instruções fornecidas pelo DAE;


3.
Exponha o tórax da vítima e coloque aí os eléctrodos, como explicado na embalagem ou nos próprios eléctrodos;


4.
Certifique-se que ninguém toca na vítima enquanto o DAE estiver a analisar o ritmo cardíaco;


5.
Se um choque eléctrico for necessário certifique-se que todas as pessoas em redor da vítima não estão em contacto físico com esta ou com o DAE, nem na sua proximidade. Pressione o botão de choque se assim instruído pelo aparelho. Um DAE totalmente automático executará o choque sozinho;
6. Comece a Reanimação Cardio-Pulmonar se o aparelho pedir. Alterne 30 compressões torácicas com 2 insuflações;



7.
Continue a seguir as instruções do DAE até:
  • À chegada de pessoal qualificado que tome conta da situação;
  • A vítima começar a ventilar normalmente;
  • Ficar exausto.
8. Pare as manobras de reanimação se a vítima começar a ventilar normalmente. Não desligue o aparelho e deixe os eléctrodos no tórax da vítima. Se esta permanecer inconsciente, deve colocá-la na posição lateral de segurança.


Medidas de Precaução
  • Seque o tórax da vítima, se molhado ou húmido, antes de colocar os eléctrodos;
  • Corte ou rape os pêlos excessivos que não deixem os eléctrodos aderir à pele;
  • Remova quaisquer adesivos de medicação que se encontrem no tórax da vítima;
  • Se a vítima tem um pacemaker, não devem colocar-se os eléctrodos em cima dele. Em alternativa, coloque-os ligeiramente de lado ou abaixo;
  • Mantenha os eléctrodos afastados de qualquer adorno metálico.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Reanimação Cardio-Pulmonar - Bebés e Crianças


As orientações de Suporte Básico de Vida estabelecem a seguinte distinção:
  • Bebé: Menos de 1 ano de idade;
  • Criança: Entre 1 ano de idade e o início da puberdade.
Pode utilizar exactamente a mesma sequência para reanimar bebés e crianças como a que utiliza nos adultos.
No caso de bebés e crianças, não precisa de usar tanta pressão quando executa compressões torácicas. Pressione o esterno até cerca de um terço da sua profundidade.

Em bebés:
  • Use dois dedos para executar as compressões torácicas.

Em crianças:
  • Use uma ou duas mãos para executar as compressões torácicas.

Nota: Em crianças maiores ou se não tem muita força, é aconselhável utilizar as duas mãos.

Obviamente, é possível atingir um nível de ventilação adequado em bebés e crianças com um menor volume de ar. Deve depreender que a cavidade torácica já está cheia de ar quando o tórax da vítima se eleva.


Reanimação Cardio-Pulmonar (RCP)

O que é a RCP?

A RCP (Reanimação Cardio-Pulmonar) é a combinação de compressões torácicas e insuflações.
  • As compressões torácicas asseguram um pequeno, mas crucial, aporte de sangue ao coração e ao cérebro.
  • As insuflações asseguram um fornecimento mínimo de oxigénio à circulação sanguínea.
Quando proceder à RCP?

Quando a vítima não responde e não ventila normalmente.

O que fazer?
  • Se estiver alguém perto de si, peça-lhe que ligue para o 112 e informe que está uma pessoa em paragem respiratória e que vai iniciar a RCP, diga-lhe ainda que responda a todas as perguntas que lhe forem feitas e que não desligue a chamada até lhe ser dito para o fazer.
  • Se não tiver ninguém ao seu lado, tem de ser você a chamar a ajuda diferenciada.

Nunca inicie as compressões e as ventilações antes de ter a certeza que o apoio diferenciado foi activado!

  • Quando os passos anteriores estiverem assegurados, inicie a RCP, alternando 30 compressões torácicas com 2 insuflações.

Como realizar as compressões torácicas?


1. Ajoelhe-se ao lado da vítima;
2. Coloque a base de uma mão no centro do tórax da vítima;
3. Coloque a base da outra mão em cima da primeira mão;
4. Enlace os dedos das duas mãos. Não deve pressionar nem as costelas da vítima, nem a porção superior do estômago, nem a porção inferior do esterno;
5. Certifique-se que os seus ombros estão directamente acima do centro do tórax da vítima. Com os braços esticados, exerça pressão 4 a 5 centímetros directamente para baixo.
6. Cada vez que pressionar para baixo, deixe que o tórax se eleve totalmente. Isto permitirá que o sangue flua de volta ao coração. As suas mãos devem manter-se sempre em contacto com o tórax sem sair da posição inicial;
7. Execute 30 compressões torácicas desta forma, a um ritmo de cerca de 100 compressões por minuto. Isto é equivalente a pouco menos de 2 compressões por segundo.


Como realizar as insuflações?

1. Incline a cabeça da vítima para trás e eleve-lhe o queixo;
2. Deixe ficar a mão na testa da vítima. Comprima as narinas da vítima com o seu polegar e indicador;
3. Com a outra mão, mantenha o queixo elevado e deixe que a boca se abra;
4. Inspire normalmente, incline-se para a frente e coloque a sua boca completamente sobre a boca da vítima;
5. Insufle ar para dentro da boca da vítima de forma homogénea e ao mesmo tempo verifique se o tórax se eleva. Deixe que cada insuflação dure cerca de 1 segundo;
6. Mantenha a cabeça da vítima para trás com a elevação do queixo. Eleve a sua cabeça para verificar se o tórax baixa;
7. Inspire normalmente e faça uma 2ª insuflação;
8. Reposicione as suas mãos adequadamente e continue com mais 30 compressões torácicas.

Notas:
  • A insuflação "boca-nariz" é uma alternativa viável à insuflação "boca-a-boca" se esta for difícil de executar.
  • Sempre que possível, recomenda-se o uso de máscara de protecção individual.
  • Se por algum motivo não quiser ou não puder executar as insuflações boca-a-boca, deve efectuar continuamente as compressões torácicas.

Quando deve parar as manobras de reanimação?
  • Com a chegada de pessoal qualificado que tome conta da situação;
  • Quando a vítima começar a ventilar normalmente;
  • Quando ficar exausto.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Verificação da Ventilação


Quando tentar verificar se uma vítima ventila normalmente, deve aproximar a sua face à da vítima, orientando a sua visão para o tórax da mesma, e iniciar o V.O.S. - Ver, Ouvir e Sentir - durante 10 segundos.
O V.O.S. consiste em:
  • Ver se o tórax da vítima se move para cima e para baixo (expansão torácica);
  • Tentar ouvir sons de ventilação na boca da vítima;
  • Tentar sentir a ventilação da vítima na sua face.

Nota:
Por vezes não é fácil determinar se a vítima ventila normalmente ou não, devido a alguns fenómenos respiratórios que ocorrem minutos após uma paragem cardio-respiratória. Caso isso se verifique, deve proceder como se esta não estivesse a ventilar.

Abertura das Vias Aéreas


Uma vítima inconsciente tem os músculos relaxados, facto que provoca a obstrução da via aérea pela língua. O risco pode ser eliminado ao inclinar cuidadosamente a cabeça para trás e levantar o queixo.
É deste modo que se abrem e libertam as vias aéreas.
Para além disso, verifique se existem corpos estranhos dentro da cavidade bucal (por exemplo: existência de secreções, sangue, próteses, comida, etc.).

Técnica: Extensão da cabeça e elevação do queixo

1. Coloque a sua mão na testa da vítima e, cuidadosamente, incline a cabeça desta para trás;
2. Mantenha os seus dedos, polegar e indicador livres, para poder comprimir as narinas, caso tenha de executar as insuflações;
3. Coloque as pontas dos dedos da sua outra mão sob a ponta do queixo da vítima;
4. Eleve o queixo da vítima para abrir as vias aéreas;
5. Não pressione a zona mole sob o queixo, pois isso pode dificultar a ventilação.


Verificação da Consciência


Para avaliar o estado de consciência de uma vítima deve:
  • Abanar-lhe os ombros com cuidado;
  • Perguntar-lhe, em voz alta, "Está bem?" e/ou "Está-me a ouvir?".

Se a vítima reage (abrindo os olhos ou respondendo):

1. Deixe-a na posição em que a encontrou. Não a mova, a não ser que esta se encontre em perigo;
2. Averigue o que se passou com a vítima e qual o seu estado;
3. Peça ajuda, se necessário;
4. Avalie o estado da vítima regularmente.

Se a vítima NÃO reage:

1. Grite por ajuda;
2. Vire-a de costas para baixo e abra-lhe as vias aéreas.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Desobstrução da Via Aérea - Bebés e Crianças

A maioria dos casos de obstrução da via aérea em bebés e crianças ocorre durante a alimentação ou quando estas se encontram a brincar com objectos de pequenas dimensões.
Em caso de obstrução das vias aéreas devem ser adoptados primeiros socorros adequados a cada vítima, ou seja, os procedimentos a serem tomados no caso da vítima ser um bebé (menos de 1 ano de idade) são diferentes das técnicas executadas quando a vítima é uma criança (mais de 1 ano de idade até atingir a puberdade).

Em bebés:
  • Coloque a vítima em decúbito ventral com a cabeça mais baixa do que o resto do corpo, suportando a cabeça com uma mão e apoiando o tórax sobre o antebraço e/ou coxa.
  • Aplique 5 pancadas interescapulares (entre as omoplatas, com a mão em forma de concha), para remover o objecto;
  • Se não resultar, inicie 5 compressões torácicas, em vez das 5 compressões abdominais que se efectuam caso a vítima seja um adulto, com a finalidade de deslocar o objecto;
  • Continue a executar 5 pancadas interescapulares alternando com 5 compressões torácicas, até o objecto sair ou a vítima entrar em paragem respiratória.

Em crianças:

As técnicas utilizadas caso a vítima seja uma criança são semelhantes às efectuadas num adulto, variando apenas a força com que são aplicadas. Sendo assim:
  • Encoraje a criança a tossir;
  • Se a tosse for ineficaz, aplique 5 pancadas interescapulares;
  • Se continuar com obstrução, deve iniciar a Manobra de Heimlich (5 compressões abdominais);
  • Repita sucessivamente séries de 5 pancadas interescapulares e 5 compressões abdominais, até o objecto sair ou a criança entrar em paragem respiratória.

Nota: Para executar a Manobra de Heimlich em crianças por vezes é necessário que o socorrista se coloque de joelhos atrás da vítima ou que coloque a vítima sentada no seu colo. A força deve ser adequada ao tamanho da vítima.


Manobra de Heimlich


O que é a Manobra de Heimlich?


A manobra de Heimlich é uma técnica de emergência que consiste na realização de uma série de compressões a nível superior do abdómen, mais precisamente abaixo do esterno.


Quando é usada?

Esta manobra é usada em caso de asfixia ou sufocação, provocada por um pedaço de comida ou um corpo estranho entalado nas vias respiratórias, impedindo a vítima de respirar.

Situação em que deve ser utilizada:

Imaginemos que um grupo de amigos foi almoçar. Subitamente, um deles engasga-se! Tenta tossir, mas parece estar seriamente em apuros. Levanta-se e fica agitado e leva as mãos à garganta. Não consegue falar. Parece ter dificuldade em respirar. A pele muda de cor, ficando arroxeada, indicando, assim, a baixa oxigenação do sangue.

Quando algo bloqueia a passagem de ar, não há tempo suficiente para esperar pela chegada de um socorro médico. A pessoa mais próxima precisa de agir rapidamente!

O que fazer?








  • O socorrista deve actuar de imediato, aplicando 5 palmadas entre os ombros.
  • Se não surgir efeito deve aplicar a MANOBRA DE HEIMLICH!

Como efectuar a Manobra de Heimlich?

1. Coloque-se atrás da vítima com um pé ao lado e outro ligeiramente atrás da mesma e com os braços a envolver o abdómen da vítima;
2. Coloque a sua mão fechada, abaixo do esterno e ligeiramente acima do umbigo, com o polegar para dentro, contra o abdómen da vítima;
3. Agarre firmemente o punho com a outra mão;

4. Efectue
5 compressões abdominais, para dentro e para cim
a, de modo a aumentar a pressão torácica, que irá expulsar o objecto. Note que cada compressão deve ser suficientemente forte para deslocar a obstrução, mas não agressiva de forma a causar fractura;
5. Reavalie a vítima, verificando se ainda tosse ou se já respira, verificando se o corpo estranho saiu pela boca;

6. Se não obtiver êxito, repita a manobra de Heimlich, tantas vezes qu
anto as necessárias.

Se as funções respiratórias não forem restabelecidas dentro de 3 a 4 minutos, as actividades cerebrais cessarão totalmente, podendo levar à morte da vítima. O oxigénio é vital para o cérebro!